Alfabetização




  

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Orientação Técnica "Novos Olhares sobre a Avaliação da  Aprendizagem em Processo - EM"- Alfabetização-22/05/2014
Materiais utilizados na formação

 Estudo complementar:
-Vídeo: Painel II com a Profª Dra Célia Maria Carolino Pires 


-Texto: Um Bom Problema Não é só- Paulo Abrantes
  



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Orientação Técnica "Novos Olhares sobre a Avaliação da  Aprendizagem em Processo - EF"- Alfabetização-15/05/2014

Materiais utilizados na formação


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Orientação Técnica "Língua Portuguesa EF"-  13/05/2014
 Alfabetização- Aquisição do Sistema de Escrita e Letramento 
Materiais utilizados na formação

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Orientação Técnica "Recuperação Intensiva" -25/02/2014

A Leitura e a Escrita - Um caminho para auxiliar alunos a melhorarem seus conhecimentos em relação ao processo de Alfabetização e Letramento.

Materiais utilizados na formação 

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                                   Recuperação de Alunos 


 A concepção de aprendizagem  pauta  o investimento didático do professor e gestores das escolas


                                                                   (PCNP Sonia V. S.Camilo)


Uma reflexão sobre a recuperação de alunos na conquista de novos saberes exige inicialmente que consideremos que recuperar é antes de tudo proporcionar uma nova chance! assim sendo o fazer pedagógico que se dá no decorrer de um processo somente pode ocorrer mediante a avaliação diagnóstica, do levantamento de conhecimentos dos alunos seguida, da atuação do professor com foco na aprendizagem, no reinventar o fazer pedagógico, bem como do registrar e retomar.
Ao realizarmos a avaliação inicial precisamos ter clareza sobre :
                            - qual  situação de aprendizagem dos alunos, quais são suas necessidades de aprendizagens
                            - quais ações organizativas precisam ocorrer para otimizar o atendimento aos alunos
                            - o que é preciso ser contemplado na didática do professor  para que a proposta de recuperar não seja apenas uma promessa, não se perca, ou simplesmente, não aconteça

Pensar na recuperação não é tarefa fácil e não é de hoje que está presente nas escolas, então quando o assunto é recuperação, cabe aos gestores acompanhar, registrar e tematizar com os professores o trabalho realizado. O gestor pedagógico precisa ter clareza e cuidar das Ações…
                          - que são importantes para a aprendizagem dos alunos, que já foram combinadas mas que não estão acontecendo e nem sabemos se vão acontecer
                          - que ainda não aconteceram, e que estão sendo encaminhadas, é preciso saber como estão sendo encaminhadas.
                          - que seria producente não mais acontecerem
                          - que são muito importantes e precisam não só continuar acontecendo mas devem se potencializadas.
                          - que precisam começar a acontecer e como o Gestor pedagógico pode ajudar
Olhando mais para dentro possível das atividades propostas pelos professores, podemos diagnosticar se eles oportunizam boas situações de aprendizagens, se os princípios didáticos são contemplados ou seja, se nas atividades que são propostas aos  alunos:
                          - colocam em jogo tudo o que sabem para descobrirem o que ainda não sabem
                          - existem  desafios a serem enfrentados, problemas a resolver
                          - possibilitam que eles participem de socializações
                          - é oportunizado perceberem que conteúdo trabalhado tem relação sócio cultural real
Com as turmas de Recuperação Intensiva, as atividades precisam ser articuladas com as necessidades, os saberes da turma, as possibilidades de aprendizagem, então os materiais disponibilizados na escola precisam ser explorados como por exemplos, “Mais matemática”,”Ensinar e Aprender”, “Ler e Escrever”, “Jornada da Matemática”, “Livros Didáticos (PNLD)”, atividades das THAs / EMAI e também atividades sugeridas pelos PCNP, organizadas e discutidas em ATPC e Cursos realizados na DE.
Em relação às atividades sugeridas é necessário antes de tudo, considerar se que o que está planejado (proposto) comporta ajustes, redirecionamento e mediação pois na prática a aprendizagem da turma, a riqueza das experiências e das formas de atuação, depende do grau de clareza que o professor tem sobre cada elemento em jogo, ou seja se o professor sabe sobre:
                       - o que os alunos efetivamente sabem , o que precisam saber para evoluir e o que dão conta de fazer para compreender e ainda como ele, o professor pode intervir, mediar para que a aprendizagem se mantenha em movimento contínuo a favor do progresso considerando-se neste caso a trajetória hipotética de aprendizagem.
                       - possibilidades de realização das atividades em sala de aula garantindo o  atendimento ao currículo e oportunizando diferentes maneiras de fazer .
                       - decidir sobre quais momentos da atividade são propícios para realizar  intervenções  pontuais uma vez que estas surgem à medida em que as atividades são desenvolvidas.
O Coordenador pode auxiliar as reflexões dos professores para que construam seus conhecimentos  e utilizem o registro como referencial de trabalho.
As reflexões que ocorrem após o trabalho realizado, oportunizam ao professor refletir a avaliar sobre a trajetória de aprendizagem do aluno bem como sobre o que foi dinamizado por ele que tenha provocado um menor ou maior avanço, assim sendo ao registrar é importante que o professor se coloque no processo, consiga dirigir um olhar crítico sobre seu trabalho, refletindo sobre:
                       - a atividade que foi proposta  - proporcionou desafios aos alunos? Ou fizeram mecanicamente a atividade sem a menor dificuldade e não precisaram de mediação
                     - as adaptações realizadas durante a atividade - oportunizaram algumas intervenções a favor de um processo de aprendizagem?
                     - a sequência proposta- promoveu reflexões sobre outras possibilidades a serem elaboradas?
                     - o que faltou incluir?
                     - o que pensou que aconteceria e que não aconteceu?
                     - se foi possível garantir na sequência proposta que os princípios didáticos de uma boa situação de aprendizagem?
                     - na sequência proposta algumas atividades não promoveram avanços?
                     - o que foi bom que indica que ocorreram avanços?
                     - como pode  oportunizar que os alunos percebam que estão avançando e que as mediações que fiz o ajudaram?
“O Registro permite ao professor se colocar no processo ao mesmo tempo se distanciar  e olhar de forma crítica para seu trabalho” !!!! – Madalena Freire
 “Quando o narrador narra-narra-se”(Sá- Chaves-2004)
O que podemos extrair dessa reflexão é que a recuperação somente é um processo que possibilita avanços quando todos se colocam a serviço e a atuação reflete uma organização pautada nas conquistas que desejam sejam alcançadas pelos alunos!


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Bem vindos a este espaço que  tem como pauta 
                                    questões de  Alfabetização                                                                                        


O Processo de Alfabetização como Componente do Letramento
(Profª Sonia V.S Camilo)

 “ Ao aprendiz como sujeito de sua aprendizagem corresponde, necessariamente, um professor sujeito de sua prática docente”. (Telma Weisz)

Este pensamento define o papel do Professor, um pesquisador- inovador, que age como mediador e interventor do processo de aprendizagem e que potencializa a capacidade de reconstruir seu conhecimento junto com o do aluno, transformando o seu aprendizado de tal forma que não tenha fim.
O processo de alfabetização é desde longa data, fundamental e necessário para a formação de cidadãos ativos na sociedade. Para que ocorra, compondo a ampla proposta de alfabetizar letrando, o projeto didático da escola precisa garantir o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita em todas as áreas do conhecimento.
Durante diversas pesquisas que subsidiaram a elaboração do Programa Letra e Vida, muitas abordagens esclareceram que as habilidades de escrita e leitura se aprimoram mediante atividades que proponham aos alunos, ler e escrever, por meio de experiências diretas, ou seja, lendo e escrevendo.
Atividades de "leitura e escrita" são sem dúvida, primordiais para a aquisição das competências do sujeito, portanto, para que as mesmas contemplem inúmeras possibilidades de aprendizagens precisam, além de atender os temas diversos das áreas do conhecimento, contar com o trabalho de mediador e interventor do professor.
As ações que potencializam esse processo se estabelecem na proporção em que ocorre a relação entre teoria e prática, garantindo um contexto didático que oportunize aos alunos:
- colocar em jogo tudo o que sabe para descobrir o que não sabe;
- ter desafios, problemas a resolver;
- participar de socializações e fazer circular informações entre eles;
- perceber que o conteúdo trabalhado tem relação sociocultural real.
Se nós professores acreditamos que o desenvolvimento do conhecimento se potencializa quando o aluno é "sujeito de sua aprendizagem" precisamos assumir que é preciso oportunizar situações didáticas diversas para que isso ocorra... Faz-se necessário que nossa postura seja a de "sujeitos de nossa prática docente" e que tenhamos como foco de aprendizagem, o conhecimento e o desenvolvimento de habilidades/competências visando a alfabetização no mais amplo aspecto.
Esta concepção pressupõe uma constante reconstrução do conhecimento e como escreveu Guimarães Rosa:“Mire e veja: o importante e bonito do mundo é isto: Que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas, mais que elas vão sempre mudando".

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